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domingo, 12 de junho de 2011

Valparaíso e Viña del Mar

Pontualmente às 7:30 horas do dia 29 de março, terça-feira, chegou o guia para nos apanhar no hotel.
- Mi nombre es Juan.- disse informando que nos levaria para o nosso passeio.
Entramos na van e ele dirigia. Éramos só nós.São 132 km e o tempo previsto de viagem é de duas horas e trinta minutos para Valparaíso. Seguimos pela Ruta 68 que está bem conservada e tem pedágios. A vista da estrada era muito agradável, com vários campos e paisagens rurais. Passamos pela região chamada Curacavi, que se destaca pelas plantações de abacate, fruta que é muito consumida na culinária chilena. A foto ao lado mostra algumas árvores , de um lado e de outro da estrada, como a chamar a atenção para a importância que a agricultura tem na economia chilena que contribui com cerca de 35% para a formação do PIB. Essa região também é conhecida pela fabricação de um tipo de vinho doce, conhecido por " Chicha".
Fizemos uma pequena parada no caminho para tomarmos um café em um local bem pitoresco chamado Millahue, que produz o pão amassado, tipico da região.
O dia estava muito frio, apesar disso fomos andar um pouco pelo local e descobrimos que lá havia uma Lhama, criada em um cercado. O animal chamou a nossa atenção pelo seu exotismo e por ser muito dócil.
Continuamos nossa viagem.Em Casablanca paramos para conhecer os vinhedos da famosa marca Concha y Toro. Depois Juan nos levou com a van por uma estrada secundária que subia a montanha e que permitia descortinar um visual magnífico do vale, que está registrado na foto abaixo.

Descemos da van para apreciar melhor a paisagem e providenciar algumas fotos, depois, ao voltarmos para a van e continuar viagem, perguntei a Juan sobre uma característica do Chile que é o risco de conviver com terremotos.

-Ontem houve alguns abalos.- Juan, falou.- Não sei se vocês sentiram. Aqui a gente chama abalos aos tremores que se caracterizam por serem menores do que 5 na escala Richter.
- Eu senti a cama do quarto do hotel balançar um pouco. Na ocasião achei que teria sido o colchão que é muito macio. Mas agora, ao você falar sobre isso, acho que pode ter sido consequência do abalo.


Chegamos a Valparaíso e Juan estacionou a van em um local próprio no centro da cidade e combinamos que teríamos cerca de 30 minutos para conhecer aquela área. Caminhamos em direção a um pequeno atracadouro situado perto de uma feira de artesanatos. Depois fomos ao outro lado da praça. A foto ao lado mostra uma rua tipica da cidade, com suas casas de madeira e suas ruas, enladeiradas. Passamos por esta rua quando fomos o Museu da Municipalidade de Valparaíso. Situado em uma elevação perto do Centro, o acesso pode ser feito por um antigo funicular, " El Peral ". Juan nos deixou alí na estação para subirmos nesse funicular e combinamos nos encontrar no estacionamento do museu, para onde ele levou a van.
Chamou a nossa atenção o prédio suntuoso do museu que se situa no Cerro Alegre de Valparaíso e permite descortinar um visual magnifico da cidade. O prédio pertenceu a um emigrante Croata de nome Pascual Baburizza, que fez fortuna explorando salitre, uma das riquezas naturais do Chile. Ao morrer, aos 66 anos, Baburizza, que não tinha herdeiros diretos, deixou para o município, como doação, a sua residência que, hoje, abriga o museu.

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